DÍZIMO A LUZ DO NOVO TESTAMENTO Há passagem bíblica em que o Senhor Jesus confirma que o dízimo tem que ser observado também pelos cristãos nos dias atuais (Mateus 23:23). 3 Gen. 2017
Contents
- 1 Jesus não anulou o dízimo
- 2 Princípio da Generosidade: O Dízimo no Novo Testamento
- 3 As palavras de Paulo sobre o dízimo
- 4 Uma questão do coração
- 5 Em que lugar está determinado o pagamento do dízimo?
- 6 O Dízimo no Novo Testamento: Onde está mencionado?
- 7 Onde está mencionado na Bíblia o valor do dízimo?
- 8 Significado de Mateus 23:23
- 9 de Mateus 5:28
Jesus não anulou o dízimo
Vocês, mestres da lei e fariseus, são hipócritas! Vocês se preocupam em dar o dízimo de pequenas plantas como a hortelã, o endro e o cominho, mas negligenciam os princípios mais importantes da lei: a justiça, a misericórdia e a fidelidade. É essencial que vocês pratiquem esses valores sem deixar de lado as outras obrigações.
No Novo Testamento, não há nenhuma proibição específica em relação ao dízimo. Em um episódio mencionado anteriormente, Jesus elogia os fariseus por cumprirem a prática do dízimo, mas também os critica por negligenciarem outras partes da Lei. Como judeu exemplar que era, é possível inferir que Jesus também tenha praticado o ato de dizimar.
A forma como os judeus israelitas e a igreja primitiva praticavam sua fé era bastante distinta. Houve diversos momentos em que foram registradas cartas e episódios para abordar essa diferença. Um desses episódios, descrito no livro de Atos dos Apóstolos, relata a decisão tomada pelos apóstolos em relação às práticas divergentes entre os cristãos judeus e gentios em relação à Lei.
Decidimos, em concordância com o Espírito Santo, que não devemos impor a vocês mais do que algumas exigências essenciais: abster-se de alimentos oferecidos aos ídolos, evitar consumir sangue e carne de animais estrangulados, além de se afastar da imoralidade sexual. Seria prudente seguir estas orientações para o seu próprio bem.
Para algumas pessoas, esse texto não é o suficiente para negar a prática do dízimo. Isso se dá porque nem nesse texto, e nem em nenhum outro do Novo Testamento o dízimo é expressamente rejeitado como prática cristã.
Princípio da Generosidade: O Dízimo no Novo Testamento
Cada pessoa deve dar de acordo com o que sentir em seu coração, sem se sentir triste ou obrigado, pois Deus valoriza aqueles que doam com alegria.
Paulo não se limitou apenas a espalhar o evangelho em suas missões e cartas. Embora a pregação fosse central, o apóstolo também se empenhou em arrecadar recursos financeiros para auxiliar os irmãos mais necessitados. Ao mencionar esse assunto, ele nunca enfatizava o pagamento de dízimos, mas sim encorajava a generosidade dos irmãos.
O Novo Testamento não estipula percentagens, mas assume que todo cristão vai querer contribuir. Toda igreja e toda missão tem despesas e precisa de recursos. Os dízimos e as ofertas mantêm a igreja funcionando e são muito importantes para o crescimento do Reino de Deus.
Independentemente do valor, é importante contribuir com alegria, pois assim estamos ajudando de forma prática na salvação de mais pessoas, no crescimento espiritual dos crentes e no suprimento das necessidades. Caso não saiba para onde o dinheiro será destinado, é válido perguntar à liderança. É fundamental que a contribuição seja feita de coração, pois essa é a forma que agrada a Deus.
As palavras de Paulo sobre o dízimo
O ensinamento do Apóstolo Paulo destaca que a forma como realizamos nossas doações é tão significativa quanto o próprio ato de doar. Em suas palavras, ele nos orienta: “Cada pessoa deve contribuir conforme decidir em seu coração, não com tristeza ou por obrigação, pois Deus se agrada daqueles que dão com alegria” (II Coríntios 9:7).
– A maneira como fazemos nossas doações tem um impacto relevante.
– É importante refletir e decidir no nosso coração sobre o valor e a forma de contribuição.
– Devemos evitar realizar doações motivadas pela tristeza ou necessidade.
– O ato de dar com alegria é apreciado por Deus.
Esses princípios destacam que nossa motivação e atitude ao realizar as doações são fundamentais para torná-las verdadeiramente significativas.
Uma questão do coração
É impossível servir a duas autoridades ao mesmo tempo. Se tentarmos, acabaremos odiando uma delas e amando a outra, ou nos dedicando a uma e desprezando a outra. Não é possível servir tanto a Deus quanto ao dinheiro simultaneamente.
Ao observarmos a igreja primitiva, percebemos que não havia controvérsias em relação ao dízimo. Isso se deve ao fato de que eles contribuíam com muito mais do que isso! Os primeiros cristãos eram conhecidos pela sua generosidade tanto para com a igreja quanto para com outras pessoas, mesmo muitos deles sendo pobres.
Muitas vezes, o abuso relacionado ao dízimo ocorre devido à ganância pelo dinheiro, tanto por parte daqueles que exigem quantias exorbitantes quanto por parte daqueles que se recusam a contribuir. Esse comportamento é extremamente perigoso! Quando o dinheiro se torna mais importante do que o Reino de Deus, estamos adorando o dinheiro em vez de Deus. Destinar 10% dos nossos rendimentos para essa finalidade é uma quantia razoável e acessível, evitando assim abusos de ambos os lados. É possível dar mais ou menos do que isso, mas acima de tudo devemos amar a Deus mais do que amamos o dinheiro.
Em que lugar está determinado o pagamento do dízimo?
A Bíblia nos ensina que Deus sempre pediu aos Seus filhos para darem uma parte dos seus ganhos, chamada de dízimo. Isso é mostrado quando Abraão ofereceu um dízimo (uma décima parte) do que tinha ao sacerdote Melquisedeque, como descrito em Gênesis 14:20. Essa prática também era uma lei para os filhos de Israel, conforme mencionado em Números 18:21-28.
Além disso, o Livro de Mórmon, outro livro sagrado utilizado por membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (também conhecida como mormons), também fala sobre a importância do dízimo. No Livro de Mórmon, no capítulo 3 Néfi 24:8-12, é relatado que as pessoas na América antiga seguiam e ensinavam essa mesma prática do dízimo.
Essas passagens bíblicas e do Livro de Mórmon mostram que o pagamento do dízimo foi uma ordem divina desde tempos antigos até os dias atuais. É considerado um ato de fé e obediência a Deus dar uma parte das nossas rendas ou ganhos para Sua obra na Terra.
O Dízimo no Novo Testamento: Onde está mencionado?
Algumas igrejas acreditam que o dízimo é uma prática atual, pois Jesus não a aboliu, e o praticam regularmente. Nessas situações, costuma-se separar o dízimo da oferta: o dízimo corresponde à décima parte do salário, enquanto a oferta pode ser um valor de escolha pessoal.
É fundamental estar consciente dos abusos e ter controle sobre o uso do seu dinheiro.
Aqui estão mais alguns versículos sobre o dízimo no Novo Testamento, que são importantes para um estudo bíblico.
Onde está mencionado na Bíblia o valor do dízimo?
De acordo com Deuteronômio 14:22-29 na Nova Versão Transformadora (NVT), Deus instrui o povo a separar um décimo de suas colheitas como dízimo anual. Esse dízimo deve ser levado ao lugar que o Senhor escolher para estabelecer seu nome, onde será consumido na presença do Senhor.
Essa prática do dízimo é uma forma de reconhecimento e gratidão a Deus por sua provisão. Ao separar uma parte das colheitas, as pessoas demonstram sua confiança em Deus como provedor e também contribuem para sustentar os sacerdotes e levitas que servem no templo.
Além disso, o texto destaca que se o local escolhido pelo Senhor for muito distante, é permitido converter o valor do dízimo em dinheiro. Nesse caso, ao chegar ao local designado pelo Senhor, as pessoas podem usar esse dinheiro para comprar alimentos ou qualquer outra coisa desejada durante a celebração festiva.
É importante ressaltar que essa prática não se limita apenas às colheitas agrícolas, mas abrange todas as formas de rendimentos e bens adquiridos durante o ano. O propósito principal do dízimo é honrar a Deus com nossos recursos financeiros e reconhecer sua fidelidade em suprir todas as nossas necessidades.
Portanto, podemos concluir que no Novo Testamento da Bíblia há referências claras sobre a importância do dízimo como uma expressão de fé e obediência aos ensinamentos divinos. É um ato voluntário baseado no amor por Deus e pela comunidade cristã, visando a sustentação da obra de Deus e o cuidado com os necessitados.
Significado de Mateus 23:23
É importante que tanto o nosso comportamento externo quanto interno sejam puros e sem manchas. Jesus nos alerta sobre a hipocrisia dos doutores da Lei, cuja aparência era impecável, mas seus corações estavam cheios de maldade. Ele nos ensina que devemos primeiro limpar o nosso interior para que também possamos ser limpos por fora.
No Novo Testamento da Bíblia, encontramos várias referências ao dízimo, uma prática na qual as pessoas ofereciam uma décima parte de sua renda ou produtos agrícolas como forma de adoração e sustento do templo. Em Mateus 23:23, Jesus repreende os líderes religiosos por se preocuparem com detalhes minuciosos do cumprimento da lei do dízimo, mas negligenciarem questões mais importantes como justiça, misericórdia e fé.
Jesus enfatiza que é essencial ter um coração generoso e disposto a ajudar os outros em vez de apenas cumprir rituais religiosos. O dízimo pode ser visto como um ato de obediência a Deus e uma expressão de gratidão pelas bênçãos recebidas. No entanto, é importante lembrar que o verdadeiro significado está no amor ao próximo e na busca pela justiça social.
de Mateus 5:28
No Novo Testamento, Jesus aborda a questão da luxúria e do adultério. Ele ensina que qualquer pessoa que olhar para outra com desejo sexual já está cometendo adultério em seu coração. Isso mostra a importância de controlar nossos pensamentos e desejos.
Jesus também fala sobre o poder das tentações e como devemos lidar com elas. Ele diz que se algo nos leva a pecar, é melhor nos livrarmos disso drasticamente, mesmo que seja doloroso ou difícil. Por exemplo, se nosso olho direito nos faz cair em tentação, devemos arrancá-lo e jogá-lo fora. Essa linguagem forte enfatiza a seriedade do pecado e o compromisso necessário para evitá-lo.
Esses ensinamentos de Jesus mostram sua preocupação com nossa pureza moral e espiritual. Ele quer que estejamos conscientes dos nossos pensamentos e comportamentos, buscando sempre viver uma vida justa diante de Deus.
Portanto, ao refletir sobre essas palavras de Jesus no Novo Testamento, somos lembrados da importância de cuidarmos não apenas das nossas ações externas, mas também dos nossos corações internamente. Devemos buscar constantemente purificar nossa mente e evitar qualquer coisa que possa nos afastar do caminho certo aos olhos de Deus.